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Interface

Diferente de outros sistemas operacionais, as distribuições do Linux possuem diversas interfaces gráficas, que podem ser alteradas se o usuário quiser e ao mudar, a distribuição continua a mesma mudando somente a aparência.

Dentre as interfaces mais conhecidas do Linux estão: Unity, Gnome, KDE, XFCE, Pantheon e Mate.

Unity

Originada nas versões Netbook do Ubuntu, desenvolvida pela Canonical, empresa que é responsável pelo desenvolvimento e distribuição do Ubuntu, a Unity acabou se tornando uma interface muito importante em uma das distros mais famosas do mundo.

Fez sua estreia na versão 11.04, como uma opção ao GNOME Clássico, e quando estreou como interface padrão, na versão 11.10, teve uma recepção mista, o que levou muitas pessoas a usarem as versões do Ubuntu com outras interfaces (os Kubuntu e Xubuntu, por exemplo, que possuem KDE e XFCE). Sua interface é bonita, elegante e possui efeitos bem atrativos. Como a Unity é uma interface que requer um pouco do hardware e como sua versão 2D já não está mais em desenvolvimento, ela pode ser muito pesada, sendo recomendado cerca de 512 MB a 1 GB de RAM para utilizá-la bem. Além disso, não é possível adicionar widgets ou personalizar as barras, apenas adicionar alguns aplicativos e mudar a aparência das janelas e algumas cores do sistema e ícones.

É a interface padrão do Ubuntu, ela possui duas versões, o Unity 7 que é utilizado nos desktops e o Unity 8 que é utilizado em Tablets e Smartphones.

Gnome

O GNOME é uma das interfaces gráficas mais famosas. Foi criado em 1997 pelos mexicanos Miguel de Icaza e Federico Mena Quinteiro, utilizando a biblioteca GTK, que havia sido criada para o desenvolvimento do programa conhecido como GIMP, que hoje é uma grande referência de programa de código aberto de edição de imagens, muitas vezes comparado ao Photoshop.

As versões 2.x do GNOME faziam muito sucesso e eram padrões em muitas distribuições Linux, como no Ubuntu, Fedora, Debian, Red Hat, CentOS, entre outras.

O GNOME era reconhecido por ser muito leve, mas ultimamente vem ganhando mais peso, sendo recomendável 1 GB de RAM para rodá-lo bem. Ou seja, uma das desvantagens do GNOME novo é que ele é pesado e pode requerer muito do seu processador. Além disso, não é possível customizá-lo como no KDE. Não é possível acrescentar novas barras, novos widgets ou qualquer coisa assim, limitando o usuário.

Sendo uma das mais populares, tem como destaque suas aplicações como por exemplo o gerenciador de arquivos Nautilus.

KDE

O Projeto KDE teve início em 1996 com o programador alemão Matthias Ettrich, que criou uma interface baseando-se em outra interface conhecida como CDE, hoje não mais existente.

O KDE é bastante famoso por ser muito similar à interface do Windows, e por isso é indicado aos iniciantes no Linux que buscam uma familiaridade com o sistema da Microsoft. Foi escrito usando a biblioteca QT, muito utilizada em toda interface, e por isso os programas sempre são parecidos e possuem um mesmo padrão.

O KDE é uma das interfaces livres mais elegantes e modernas que existem. Ela é regida por um sistema chamado Plasma que permite que o usuário adicione widgets na sua área de trabalho. Os widgets nada mais são do que alguns aplicativos que você pode adicionar livremente no seu sistema. Eles podem ser desde pequenos bloquinhos de papel de lembrete, simulando um post-it, até quadros negros para desenhar.

O painel do sistema, ou seja, a barrinha de baixo, é completamente personalizável. Você pode acrescentar outro painel em qualquer canto da tela, pode deletar todos os widgets… Pode aumentar ou diminuir a barra em ambos os sentidos, pode fazê-la se esconder e tudo mais…

XFCE

O XFCE é uma interface muito interessante e leve. Foi desenvolvida por Olivier Fourdan, com o objetivo de ser uma interface para rodar em computadores com menos recursos. As distribuições que apresentam a interface geralmente vêm com programas que consomem pouca memória RAM, já que o XFCE em si pode rodar em processadores antigos de pelo menos 500 MHz e com cerca de 256 MB de RAM.

Como foi feita usando GTK+ 2, a interface é muito similar ao GNOME 2, e muitas vezes foi utilizada em seu lugar, como é o exemplo das distribuições Xubuntu e Ubuntu Studio, ambas baseadas no Ubuntu e utilizam essa interface.

O XFCE tem uma interface padrão, que costuma ter uma barra na parte superior e um menu com campo de busca, mas as distribuições que contêm muitas customizações acabam sendo totalmente diferentes do que é o visual do XFCE. Possui certa simplicidade e sua característica justamente é ser muito personalizável.

Pantheon

Possui diversas aplicações de desenvolvimento próprio como o Pantheon Shell, o Pantheon Files e etc. É originário do projeto elementary OS, cujo foco sempre foi a elegância e o design.

Mate

A interface MATE nasceu em agosto de 2011, alguns meses após o lançamento das primeiras versões do GNOME 3. Desenvolvida por um argentino conhecido como Perberos, e atualmente o desenvolvimento é liderado por Sefano Karapetsas, o projeto teve como objetivo ser uma continuação da interface GNOME 2, conhecido em termos computacionais como um fork, assim como foi com Cinnamon e Unity. Utilizando os códigos originais do GNOME 2, os desenvolvedores utilizaram todas as aplicações que já existiam no GNOME (Nautilus, Gedit, etc) e renomearam (Caja e Pluma, por exemplo), dando continuidade ao trabalho que era feito.

Atualmente, MATE é uma interface bem estável, bastante indicada para quem quer uma interface mais familiar e amigável.

Ela é geralmente mais leve que GNOME 3 e a Unity, mas ainda deve requerer no mínimo 512 MB de RAM para rodar bem.

O gestor de arquivos do Mate é o Caja.

fonte: <https://livrelinux.wordpress.com/category/interfaces-graficas/>


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